Sexualidade é parte integrante da Saúde, qualidade de vida e
bem-estar geral do ser humano. Esta afeta
o modo como nos relacionamos com os outros e é influenciada pelos próprios
aspectos culturais e religiosos do indivíduo. Estudos demonstram que o
interesse por questões de índole sexual é ubíquo.
Apesar das contribuições de Freud e Kinsey para o
conhecimento sexual humano, em 1974, Helen Kaplan propõe o desejo como
aspecto major da função sexual, conferindo às emoções humanas um papel
importante. Surge o modelo trifásico: desejo, excitação e orgasmo, que é a base
das atuais classificações de Disfunção Sexual Feminina, manifestada por
falência de uma ou mais fases deste ciclo.
A Disfunção Sexual Feminina (DSF) é um problema
multifatorial que envolve determinantes biológicos (anatômicos, vasculares,
neurológicos, hormonais), psicológicos e interpessoais.
A palavra disfunção está associada à noção de que algo não
se comporta como deveria, o que sugere que há uma norma de função. No entanto,
no que diz respeito à DSF, essa norma ainda não foi estabelecida. Ao contrário
da ereção e da ejaculação, que são eventos físicos quantificáveis, a resposta
sexual feminina é qualitativa, envolvendo noções como desejo (libido),
excitação, orgasmo e satisfação.
As
disfunções sexuais femininas podem ser apresentadas como vaginismo, pouco ou nenhum libido, transtorno
de excitação sexual, anorgasmia, dispareunia.Este é um
problema em geral multifatorial,portanto suas diversas causas precisam ser
abordadas no tratamento; sendo este medicamentoso ou não .
Atualmente como um dos tratamentos de primeira escolha para essas disfunções, principalmente nas causas musculares (vaginismo e dispareunia), que necessitam de relaxamento e alívio da dor utilizam-se de recursos manuais.
Atualmente como um dos tratamentos de primeira escolha para essas disfunções, principalmente nas causas musculares (vaginismo e dispareunia), que necessitam de relaxamento e alívio da dor utilizam-se de recursos manuais.
Sete em cada dez mulheres sofrem de disfunção
sexual, na maior parte dos casos relacionada com problemas em atingir o
orgasmo. E apenas metade dessas mulheres encara isso como um problema, alerta Bárbara Ribeiro, autora do estudo
“Disfunção Sexual Feminina em Idade Reprodutiva”, da Escola de Ciências da
Saúde da Universidade do Minho.
Fonte: Rev Port Clin Geral ,2006
Parabéns, bela postagem!
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